A transformação digital veio rápido – o perigo de ficar de fora também

A transformação digital veio rápido – o perigo de ficar de fora também

Apesar do cenário atípico, a transformação digital esteve presente em todos esses setores para minimizar os prejuízos e permitir novas experiências.

Não podemos negar que 2020 foi o ano das incertezas, de uma nova perspectiva que não chegou por opção. 

Mercados que antes pareciam inabaláveis por uma falsa sensação de estabilidade, se viram diante de uma transformação digital inevitável.

E quando falamos isso, a abrangência de setores é impressionante. 

50 mil bares e restaurantes foram fechados no estado de São Paulo desde abril de 2020, segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL-SP). Mas, ao mesmo tempo, só no iFood, os pedidos para pequenos e médios restaurantes apresentaram crescimento de 44%.

Mais de 300 mil eventos presenciais foram cancelados ou transferidos diante da preocupação com o potencial de transmissão de aglomerações de pessoas, mas esta situação abriu oportunidades de sobrevivência e inovação às empresas através das maiores lives já vistas nas redes sociais. Inclusive com vendas de ingresso!

E agora, já em 2021 começamos o ano com uma notícia que repercutiu muito em todo o Brasil e no mercado internacional. Depois de 100 anos a Ford anunciou o fim da fabricação de automóveis no Brasil e sua reestruturação de negócios na América do Sul.

Analisando esses casos, podemos notar que, apesar do cenário atípico, a transformação digital esteve presente em todos esses setores e foi ela quem minimizou os prejuízos e proporcionará um futuro mais promissor.

E, com ela, vem a tendência crescente de adaptabilidade. A capacidade de rápida adaptação será cada vez mais valorizada, e interferirá diretamente no resultado de qualquer empresa, cada vez mais.

No caso do mercado automobilístico, isso ficou claro na rápida escalada e cobrança pelo público mundial por sustentabilidade e tecnologia, resultando em novos lançamentos anuais por parte das montadoras, com carros elétricos, híbridos, inteligentes e, acima de tudo, conectados e acessíveis. Isso sem contar o modelo tradicional de fábricas, que pede por modernização em ideais mais enxutos, tecnológicos e lucrativos.

Em contrapartida à Ford, que não teve êxito nestes aspectos no país, a visão de negócio de outras marcas, como GM, e a rápida evolução tecnológica de outras, como a Chery,  permitiram a sobrevivência no setor por aqui. Rápida adaptação à realidade do mercado, rentabilidade e visão de futuro.

Agora, quando olhamos para o mercado de comunicação digital, em especial para o digital out of home (DOOH), fica claro que muitos veículos ainda não estão atentos a esta transformação e podem sofrer impactos negativos por conta disso.

Por exemplo, existem veículos que ainda dependem exclusivamente da venda direta de anúncios, ou seja, vindas através de empresas que os procuram para veicular anúncios ou de uma prospecção pelo time comercial. 

Enquanto isso, todo o mercado de mídia digital está focado na venda via mídia programática. É o caso do funcionamento de anúncios nas principais redes sociais e plataformas como Facebook, Instagram, Google, Youtube e do LinkedIn. Waze Ads e Amazon Ads também são ótimos exemplos de mídia programática que têm chamado atenção.

A comercialização programática de DOOH é um avanço inevitável. Hoje ela já é uma realidade e tende a ser cada vez mais massificada.

A tendência é que veículos que não plugarem suas telas em uma plataforma que vende via programática, como é o caso da adMooH.com, corram o risco de se tornarem “fantasmas” aos olhos dos anunciantes.

É como uma loja não indexada no Google, sem e-commerce, sem Instagram, sem e-mail.

O objetivo da plataforma é, além de estar ao alcance fácil de anunciantes grandes e talvez até diretos, contar com uma infraestrutura que permita ter milhares de pequenos clientes todos os dias.

Isso também serve aos próprios anunciantes que, de qualquer tamanho que sejam, conseguem fácil acesso a um novo jeito de anunciar e tangibilizar sua marca, produto ou serviço.

A grande provocação que trazemos aqui é: é necessário enxergar os movimentos e tomar decisões diferentes para a sua empresa. Adiar essa decisão pode deixar as concorrentes e o mercado tomarem essa decisão por você.

É hora de refletir e colocar as mudanças em prática!

Abraços!

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