Tendências para anunciantes em 2025: o que já está acontecendo e a importância de diversificar

Tendências para anunciantes em 2025: o que já está acontecendo e a importância de diversificar

Você já percebeu como a forma de se fazer propaganda mudou (e muito) nos últimos anos? Coisas que funcionavam super bem antes, já não têm o mesmo impacto. Ao mesmo tempo, muita novidade chega, bagunça a rotina do marketing todo, e é riscada da estratégia logo depois. Então, pra onde as marcas devem ir se, no final do dia, a missão continua sendo “se comunicar bem”?

Ao que tudo indica, a melhor resposta pros tempos que vêm aí é, antes de tudo, lembrar dos bons fundamentos da publicidade. Com eles em mente, aí sim: sempre ficar ligeiro para se adaptar. Porque o cenário que vai se formando pro futuro próximo é, de fato, de  continuarmos com mudanças rápidas na publicidade (já pode falar de AI?), no comportamento das pessoas, numa preocupação crescente com dados e privacidade, e muito mais. Ou seja, no turbilhão de buzzwords, botar o pé no chão será essencial.

E é por isso que, logo abaixo, a gente vai explorar junto as tendências que devem definir a publicidade em 2025 e como você pode aproveitar essas oportunidades. Bora dar um “up” nas estratégias!

1) Diversificação de canais: o x da questão para capturar atenção

Quem lembra do combo TV – rádio – revista? Hoje o cenário é completamente diferente – e não é só pelo motivo de existirem novos meios. Até mesmo para se destacar nos meios ditos “tradicionais”, o jogo mudou.

Quem vive neste mercado está cansado de escutar: o consumidor está distribuído em diversas plataformas, e sua atenção está cada vez mais fragmentada. Durante essa semana, para quantas telas você olhou, quantos dispositivos e plataformas você mesmo já acessou?

Mas já estamos nesse ambiente faz uns anos. Será que tá tudo igual? Basta patrocinar um post?

Spoiler: não. E é aí que a diversificação no mix de mídia vai fazer toda a diferença.

Por que a diversificação é tão essencial assim?

  • Mudança no comportamento do consumidor: especialmente as gerações Z e Alpha evitam formatos tradicionais de publicidade, inclusive os das redes sociais, onde apesar do tempo de tela ser cada vez maior, a tendência de baixa atenção para publicidades “batidas”, também tem crescido no mesmo ritmo.
  • Declínio da eficiência da mídia paga tradicional: com o aumento do custo para se anunciar e a queda na taxa de engajamento e conversões em diversas mídias mais tradicionais, as marcas precisam explorar novas opções.
  • Necessidade de presença omnichannel: marcas que mantêm uma presença coerente e integrada em diferentes canais de comunicação têm mais chances de engajamento e conversão.

E como fazemos para diversificar os canais e as formas de se fazer publicidade?

  1. DOOH: Lembra quando falei que nem para as mídias tradicionais tá tudo igual? Pois é: muitas se digitalizaram completamente – o DOOH já está neste caminho. Agora, plataformas como a adMooH disponibilizam milhares de telas em um mapa para marcas escolherem e já anunciarem em bares, academias, mercados, painéis digitais nas ruas, bancas, ou até segmentem audiências para a plataforma entregar as telas mais relevantes para o público.
  2. Publicidade nativa: criar conteúdos que se misturam organicamente ao ambiente das plataformas, como branded content e colaborações com influenciadores, pode gerar um resultado bem positivo nesse sentido.
  3. Canais Emergentes: TikTok Ads, Amazon Ads, publicidade em podcasts e até a publicidade diretamente em games são alguns exemplos.
  4. Marketing conversacional: Bots, WhatsApp e mensageiros estão se tornando espaços importantes para campanhas publicitárias personalizadas.

2) Nichos e conteúdos humanos: a humanização em meio ao artificial

Com o crescimento das microcomunidades e da busca por conteúdo autêntico, as marcas precisam repensar a forma como se comunicam.

Isso acontece porque as pessoas estão cada vez mais focadas em seus próprios interesses, o que pode tornar mais difícil a aceitação de anúncios. Isso acaba criando uma barreira para que elas descubram novas marcas e produtos por canais, como as redes sociais. Resumidamente, estamos caminhando para uma bolha cada vez mais difícil de furar. 

Campanhas genéricas e frias estão dando lugar a histórias mais chamativas, comunidades e engajamento, independente de qual canal você vai utilizar.

Como humanizar a comunicação da sua marca? A gente te explica!

Humanizar a comunicação da sua marca vai muito além de apenas parecer “simpático”.

Trata-se de criar conexões reais, e para isso, existem alguns ótimos caminhos em 2025:

Criação de narrativas

As pessoas se conectam com histórias, não apenas com produtos e serviços. Campanhas que contam histórias despertam emoções, evocam identificação, fazem com que o público se veja refletido na mensagem da marca. Isso pode ser feito por meio de:

  • Histórias de clientes: mostrar como seu produto ou serviço transformou a vida de alguém.
  • Narrativas da marca: se posicionar bem para a persona definida, compartilhar a trajetória, desafios e valores do seu negócio.
  • Campanhas emocionais: criar conteúdos que envolvam sentimentos como superação, pertencimento e empatia. Não significa carregar tudo de emoção a qualquer custo, mas usá-la como aliada para se comunicar bem.

Exemplo: marcas de cosméticos, como a Dove, apostam em histórias reais para reforçar a ideia de autoestima e beleza natural.

Presença de fundadores, especialistas e influenciadores

O consumidor sempre precisará confiar na marca que compra. No B2C, sabem muito disso. E no mercado B2B, isso está tomando uma cara nova. Neste ramo, que historicamente carece de proximidade com os próprios clientes, vemos muito os próprios fundadores ou especialistas da empresa se tornarem porta-vozes da marca. Essa estratégia, chamada de Founder-Led Growth, ajuda a humanizar a empresa e fortalecer sua autoridade no mercado.

O fundador como embaixador: compartilhar insights e bastidores da empresa em redes como LinkedIn e Instagram.

Aproximação com o público: responder dúvidas e interagir diretamente com clientes.

Credibilidade e autenticidade: mostrar que há pessoas reais por trás da marca, não apenas um logo.

Exemplo: a Luiza Trajano, do Magazine Luiza, é um ótimo case de fundadora que se posiciona ativamente. Além de falar sobre os negócios, ela participa de discussões sociais e econômicas, tornando a marca mais próxima do público.

Produção de conteúdo gerado pelo usuário (UGC)

Nada é mais poderoso do que a recomendação de um cliente satisfeito. Estimular o público a compartilhar experiências reais com seus produtos ou serviços traz autenticidade e cria um senso de comunidade.

Depoimentos espontâneos: incentivar clientes a postarem sobre suas experiências e marcá-los.

Reposts estratégicos:  compartilhar essas histórias nas redes da marca.

Programas de incentivo: criar desafios, sorteios ou recompensas para engajar mais consumidores.

Exemplo: a GoPro transformou o UGC em uma estratégia de marketing muito efetiva, incentivando clientes a postarem vídeos incríveis gravados com as câmeras da marca.

3) Retail media in-store: hiperlocalização e segmentação

Não dá pra negar que o retail media está revolucionando o varejo, transformando pontos de venda em espaços de mídia. Redes como Amazon, Walmart e Raia Drogasil estão investindo em soluções de publicidade dentro de suas lojas físicas e virtuais, aproveitando a tecnologia e os dados para impactar os consumidores no momento da decisão de compra.

Por que essa tendência é super relevante em 2025?

    • Alta intencionalidade de compra: anúncios dentro da loja atingem o consumidor quando ele está pronto para comprar.
    • Geolocalização e interesses precisos: campanhas podem ser direcionadas com base na localização e interesses exatos do consumidor.
    • Medição de impacto: ferramentas avançadas de analytics ajudam a entender o retorno sobre investimento (ROI) em tempo real.
  • Maturidade: Após um ano de bastante experimentação com o Retail Media In-store, veremos muitos projetos tomando vida no mercado e gerando conhecimento exponencial para o ramo. Para quem curte – e nós curtimos muito – é um momento e tanto!

Ah, e aqui vale até entrar em um tema que falamos recentemente no nosso Instagram (se não segue a gente ainda é @admooh) 😀

Muita gente acha que retail media é só mídia dentro de lojas, mas não é bem assim!

Enquanto telas e painéis de LED no varejo fazem parte do DOOH (mídia digital out of home), retail media vai além: envolve varejistas que usam dados proprietários dos clientes para criar audiências e oferecer mídia segmentada.

Sabe aqueles anúncios personalizados quando você navega em um marketplace? Isso é retail media! Já as telas dentro das lojas fazem parte do In-store Retail Media, um dos vários caminhos dessa estratégia.

Seja para destacar um produto já à venda ou fortalecer sua marca no momento certo, anunciar no varejo pode ser um grande diferencial!

E se você pretende aparecer em telas do varejo, acesse web.admooh.com e veja na prática como é fácil anunciar com a adMooH.

4) Privacidade e publicidade contextual: o equilíbrio mais que necessário

Para finalizar, não poderíamos deixar de falar sobre como a preocupação com a privacidade está aumentando, e regulamentos como a LGPD e GDPR impõem limites cada vez mais específicos na utilização e compartilhamento de dados. Isso pode ser um grande motivador do crescimento da publicidade contextual, onde anúncios são exibidos com base em fatores externos, e não no histórico individual do usuário.

Alguns exemplos práticos de publicidade contextual

  • Exibir um anúncio de calçados esportivos durante a transmissão de uma maratona em um canal do YouTube ou TV.
  • Anúncios de produtos para viagem em blogs de turismo.
  • Anunciar uma promoção de bolinhos de chuva de um café em épocas de maior precipitação ou até de acordo com a previsão do tempo em telas próximas ao estabelecimento.

Fica claro então que a publicidade contextual é essencial nos planejamentos de mídia em 2025 porque garante que os anúncios sejam exibidos em ambientes e condições relevantes para o público-alvo, aumentando a efetividade das campanhas.

Tudo em favor da experiência do usuário, de uma maior taxa de conversão e evita grandes problemas com brand safety issues (quando a marca aparece em contextos inadequados ou polêmicos), são algumas das vantagens de ter contexto na publicidade.

Mas, como se preparar (pra já) pra publicidade em 2025?

O presente (e não mais futuro) da publicidade já exige criatividade, inovação e adaptação às novas realidades do mercado.

Marcas que aplicarem estratégias alinhadas às tendências terão vantagem competitiva. Diversificar os canais de comunicação, com redes sociais, DOOH, e até mesmo retail media – não, você não precisa estar no varejo para anunciar em retail media, mas este assunto é para outro artigo – é uma ótima pedida. Não se esqueça: investir em anúncios mais autênticos ajuda a aumentar a visibilidade e a fidelizar consumidores, sem perder a confiança com a privacidade cada vez mais em evidência.

As empresas devem agir agora, testando novos formatos e tecnologias para se destacar em 2025. O desafio é grande, mas as oportunidades são ainda maiores para quem souber se adaptar.

Que estratégia você vai adotar para acompanhar essa evolução? Seja qual for, conte com a adMooH pra te ajudar nesse caminho!

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