A importância da comunicação para segurança da informação
Vivemos em uma era digital, onde as empresas estão se tornando cada vez mais vulneráveis a ataques cibernéticos. Novas fragilidades são detectadas a todo momento e isso reforça a necessidade de um cuidado enorme com a segurança da informação.
Nesse ponto, a comunicação é fundamental. Ela é uma grande aliada para a construção de um programa de proteção de dados, englobando informações confidenciais da corporação, de clientes e de terceiros.
Pensando em ajudar você e sua empresa nesse processo, preparamos um artigo especial, que traz um apanhado das melhores práticas em segurança da informação. Acompanhe!
Segurança da informação em ambientes corporativos
Nos últimos anos, o papel da tecnologia tornou-se cada vez mais inseparável das atividades de qualquer negócio – e é claro que isso se estendeu à segurança da informação.
Seja armazenando dados, enviando e-mails, fazendo transações financeiras, utilizando canais de comunicação com colaboradores e clientes, as empresas dependem da tecnologia para concluir todas essas atividades de forma eficaz.
Isso significa que lidamos com um volume descomunal de informações, que são compartilhadas muito rapidamente.
Portanto, se não estivermos cientes da importância de manter a segurança no ambiente corporativo, as vulnerabilidades serão muito maiores e facilmente encontradas pelos criminosos cibernéticos.
Podemos dizer então, que a palavra de ordem da vez é prevenção! Somente com um planejamento estratégico, será possível entender as fragilidades e agir para prever e conter possíveis danos.
Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD)
E quando falamos em segurança da informação, é preciso entender que as consequências podem ser ainda mais graves no âmbito judicial, já que muitos países têm adotado leis para proteção de dados.
É o caso da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (nº 13.709, de 14/08/2018), que já está em vigor no Brasil, desde agosto de 2020.
A LGPD estabelece diretrizes importantes e obrigatórias para a coleta, processamento e armazenamento de dados pessoais. Ela foi inspirada na GDPR (General Data Protection Regulation), que entrou em vigência em 2018 na União Europeia, trazendo grandes impactos para empresas e consumidores.
Diante dos casos de uso indevido, comercialização e vazamento de dados, as novas regras garantem mais privacidade, além de evitar entraves comerciais com outros países.
Todas as empresas que, de alguma forma, utilizam dados pessoais devem se adequar à LGPD. Isso vale para, inclusive, pequenos negócios que fazem um simples cadastro de clientes, por exemplo.
Dentre as sanções e punições para quem descumprir as diretrizes, está o pagamento de multa de até R$50 milhões por infração cometida, além da eliminação, bloqueio ou suspensão das atividades que usam os dados pessoais, o que representa um enorme prejuízo comercial.
Acesse o link para verificar na integra o conteúdo da lei e entender como se adequar: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/l13709.htm
Conscientização em primeiro lugar
Uma pesquisa realizada pela Kaspersky Lab com quase 8.000 funcionários, revelou que apenas 12% dos colaboradores, afirmam estar totalmente cientes das políticas e regras de segurança de dados de suas organizações.
Isso quer dizer que 88% dos colaboradores não têm consciência sobre regras básicas de segurança no ambiente de trabalho. Um dado preocupante, que acende o alerta para a conscientização.
Para se ter uma ideia, o segundo maior motivo para perda ou vazamento de dados nas empresas é a falha humana, perdendo apenas para as falhas de hardware.
Sendo assim, podemos dizer que não basta apenas investir em soluções de segurança altamente tecnológicas, é preciso conscientizar os colaboradores que não entendem a seriedade e a importância que a segurança da informação tem para a continuidade dos negócios.
Práticas para a segurança da informação no trabalho
Depois de dialogar com especialistas e estabelecer uma base para seu programa de conscientização de segurança, é hora de focar em medidas práticas que podem ser adotadas, focando nas principais questões para proteção de dados.
Todos os colaboradores devem ser instruídos sobre:
- Phishing e outros golpes cibernéticos;
- Hábitos seguros em sites, e-mails e nas redes sociais;
- Ameaças internas e externas;
- Relatórios de incidentes;
- Leis e regulamentos que regem o seu negócio;
- Práticas de privacidade de dados;
- Ações em casos de emergência.
Como a segurança afeta todos os aspectos de uma organização, é muito importante definir também uma colaboração interdepartamental, onde diversos setores se unem para discutir e criar padrões de ação.
Utilizando a comunicação a seu favor
Com base nos dados que apresentamos ao longo deste artigo, podemos dizer que as estratégias de comunicação interna, não estão sendo suficientemente efetivas para conscientizar e estabelecer uma cultura de segurança da informação nas empresas.
É preciso inovar e encontrar soluções que possam ser inseridas no local de trabalho e na rotina dos funcionários, para que as mensagens sejam consumidas com facilidade.
Um dos recursos mais utilizados para esse objetivo, é o Mural Digital, que se trata basicamente de telas digitais instaladas em pontos estratégicos da empresa, onde conteúdos podem ser exibidos, é o caso, por exemplo, das campanhas educativas relacionadas à segurança da informação.
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Além disso, outras soluções de comunicação, como o envio de newsletters, a realização de treinamentos, palestras e workshops sobre o tema, devem ser adotadas para uma maior efetividade das ações.
Conclusão
Para concluir, enfatizamos que as empresas estão começando a entender as vulnerabilidades às quais estão expostas, e devem mais do que nunca, começar a agir de imediato para se adequar a um novo tempo, que requer novos cuidados.
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Até a próxima!