Seu veículo de DOOH está preparado para vender mídia digitalmente?

Seu veículo de DOOH está preparado para vender mídia digitalmente?

Olá pessoal, tudo bem?  

Espero que estejam todos bem e seguros.

Neste artigo decidimos trazer uma análise ainda mais profunda em relação à crise econômica global, gerada pela COVID-19, no entanto, desta vez nosso objetivo é propor uma reflexão sobre a venda de mídia DOOH e o seu futuro. 

Antes de mais nada é preciso destacar que estes são apenas alguns pontos de de vista baseados em dados e pesquisas, onde fazemos um recorte da visão que temos sobre o atual cenário.

Por fim, recomendo fortemente que comentem este artigo aqui mesmo, ou nas redes sociais, o feedback de vocês é de extrema importância para nós. 

Espero que gostem.

Mercado turbulento

À medida que o tempo vai passando, novas pesquisas vão surgindo, e aos poucos, vamos começando a entender melhor alguns fenômenos que estamos vivenciando.  

Não há dúvidas que o cenário é de muita incerteza, e até de um pouco de pânico, mas se respirarmos fundo, e olharmos de forma concentrada para o mundo lá fora, já é possível ver as peças do tabuleiro se posicionando. 

O que não significa que o cenário está tranquilo, ou mesmo favorável para boa parte dos negócios e empresas.

Em um artigo publicado em 14 de maio de 2020, especialistas da McKinsey Digital analisaram o cenário dos negócios, e criaram um plano de recuperação para os primeiros 90 dias da COVID-19. 

O nome do artigo por si só é um spoiler para o que vamos tratar aqui:

“The COVID-19 recovery will be digital: A plan for the first 90 days.” 

Além de sugerir a leitura deste artigo, quero destacar alguns pontos que me chamaram a atenção.

Digital adoption through COVID-19 and beyond | McKinsey 

O artigo aponta a desproporcionalidade da retomada do padrão de consumo olhando para os mercados que já estão na fase de recuperação pós COVID-19, como China, por exemplo.

Assim podemos observar que a retomada do consumo será lenta, gradual e bem diferente entre os setores, dadas as diferentes formas que a pandemia tem impactado os mercados pelo mundo.

Um outro artigo publicado pela Nilsen no dia 30 de abril observou uma diminuição de 34% no investimento em publicidade on-line, no Brasil, entre a primeira semana de março e a última semana de abril.

COVID-19: Perguntas-chave que o marketing deve fazer – Nielsen

Este estudo da Nielsen, também observou, de janeiro a abril de 2020, a insegurança dos tomadores de decisão, analisando o número de impressões de anúncios digitais online, logo que a OMS declarou a COVID-19 como pandemia, mostrando como isso impactou o investimento publicitário mais à frente.

E porque estou falando de tudo isso já que estamos entrando em julho e estes dados são do passado?

O objetivo aqui é “rever” de forma analítica a linha do tempo, para podermos entender melhor os movimentos que estão acontecendo hoje, e os que podem estar por vir. 

Então temos uma conjuntura que coloca uma retração generalizada nos investimentos de publicidade e uma previsão de retorno gradual e provavelmente desigual.

Início de uma nova era

“We are witnessing what will surely be remembered as a historic deployment of remote work and digital access to services across every domain.” Bob Swan CEO da Intel

Intel CEO Letter to Customers: ‘We are here for you’ | Intel Newsroom

Essa frase que em uma tradução livre seria algo como: “Estamos testemunhando o que certamente será lembrado como uma implantação histórica do trabalho remoto e do acesso digital a serviços em todos os domínios.” 

E Bob Swan parece ter razão, uma vez que na já citada pesquisa da McKinsey & Company observou-se um crescimento astronômico na adesão ao trabalho remoto. 

Digital adoption through COVID-19 and beyond | McKinsey

Mas, os exemplos não param por aí, a adesão e compras on-line, que já vinha numa crescente, ganhou novos adeptos.

Em artigo publicado no dia 30 de março a consultoria Nilsen já observava o crescimento de novos consumidores no e-commerce. 

Em um recente bechmarketing da Publya, publicado no site da IAB Brasil, observou-se um aumento de 4% no investimento de mídia programática display, 58,6% em programática vídeo e 42%,4 no YouTube, apontando uma mudança também no comportamento de compra de mídia no Brasil. 

Benchmarking Publya: Panorama atual da Mídia Digital

Em nosso último artigo sobre o assunto – “O mercado de DOOH na crise “ -, falamos de um impacto negativo potencial de 80% no investimento em publicidade off-line.

O que observamos de um modo geral, até aqui, e a medida que pandemia avança, é que os canais digitais se tornam cada vez mais relevantes e recebem cada vez mais aderência de seus consumidores. 

Em outro artigo, também publicado pela Nilsen, o renomado Instituto de pesquisa apresenta um estudo sobre os cenários da vida pós-Covid, apontando para a inevitável adesão das plataformas digitais na vida das pessoas. 

Cenários da vida pós-COVID-19: retomar, reiniciar e reinventar – Nielsen

A compra e venda de mídia daqui para frente

Dados todos esses levantamentos e análises é possível intuir que o processo de digitalização também deve acontecer no mercado publicitário como um todo. 

Claro que ainda não se sabe o quão abrangente ele será, mas acreditamos que podemos tomar como certo que será relevante.

No já citado plano de recuperação dos especialistas da McKinsey Digital para os primeiros 90 dias de crise, pelo menos 4 das 12 sugestões de esforços para se lançar imediatamente, são no sentido de digitalização, sendo duas voltadas para oferecer canais de comunicação e vendas digitais.

O que fica cada vez mais claro é a necessidade das empresas se estruturarem para venda digital. 

E é aqui que retomamos ao tema deste artigo ao questionar se o seu veículo de DOOH está preparado para vender digitalmente? 

Quais iniciativas estão sendo feitas para que a comercialização dos espaços sejam cada vez mais acessíveis aos consumidores?

Seu veículo já é capaz de vender campanhas programáticas através de DPSs como a Verizon?

E a venda para o pequeno anunciante? 

Recentemente publicamos um artigo em nosso blog que fala de duas iniciativas das maiores redes de TV do país para vender espaços para o pequeno anunciante, mostrando a grande relevância deste mercado., bem como os projetos que a adMooH tem desenvolvido neste sentido 

Gigantes da TV apostam na cauda longa para ampliar vendas de anúncios

Estes pontos apresentados são fundamentais para repensarmos nossos modelos comerciais, e de negócio, a fim de termos uma retomada rápida e segura assim que a crise se atenuar. 

Reforço novamente que este artigo teve como principal objetivo trazer dados e pontos de vista em relação ao mercado, e as provocações feitas são sempre no sentido de fomentar a reflexão e o debate em torno do tema.

Aproveito aqui para convidá-los a fazer comentários para podermos evoluir no processo de troca de informações oportunas   

Vamos conversar?

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